Neste momento, Washigton está preparando um pacote de ajuda militar no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões) para Kiev, o primeiro proveniente do projeto de lei Ucrânia-Israel ainda a ser assinado.
Quando questionado sobre a possibilidade de o pacote incluir mísseis ATACM, Peskov disse que neste caso a Rússia expandiria ainda mais sua zona tampão na Ucrânia. Ao mesmo tempo, o porta-voz afirmou que a situação no campo de batalha "é muito clara" e todos os novos envios de armas para a Ucrânia "não mudarão a dinâmica na linha de frente".
"A situação no campo de batalha é demasiado eloquente e inequívoca, mas ainda não nos cansamos de repetir que todos estes novos lotes de armas, que provavelmente já estão prontos, não mudarão a dinâmica na linha da frente", disse.
Anteriormente, Peskov já havia declarado que a nova ajuda militar estadunidense a Kiev só "enriquecerá ainda mais os Estados Unidos e arruinará ainda mais a Ucrânia, matando mais ucranianos", conforme noticiado.
Após três dias da aprovação pela Câmara dos Representantes, o Senado dos EUA deu aval na terça-feira (23) ao pacote de financiamento de US$ 95 bilhões (R$ 487,1 bilhões) para Ucrânia, Israel e Taiwan. O texto segue para ser assinado pelo presidente Joe Biden.
A aprovação do projeto de lei com financiamento adicional de US$ 61 bilhões (R$ 312,4 bilhões) para Kiev foi criticada por 51% dos norte-americanos, apontou a pesquisa divulgada ontem (23) pelo Daily Express US. A aprovação ao texto é de apenas 39%.