"Já iniciamos o processo de movimentação de algumas das armas, das munições e dos equipamentos, que estarão lá em alguns dias, se não antes", disse Ryder ao ser questionado quando os EUA acreditam que a primeira carga de munições chegará à Ucrânia.
Em comunicado recente, Ryder destacou a robusta rede logística que permite ao Pentágono movimentar os materiais rapidamente, em questão de dias.
"Temos uma rede logística muito robusta que nos permite movimentar o material rapidamente, como fizemos no passado, em questão de dias. Por questões de segurança operacional não darei detalhes sobre o que esse pacote de assistência poderá incluir. Há materiais importantes, defesa aérea e capacidade de artilharia", explicou.
No início desta quinta-feira, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que a defesa aérea continua a ser uma "grande prioridade" para os Estados Unidos, ao responder a uma pergunta sobre o possível envio de mísseis Patriot para a Ucrânia.
Na quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma lei de defesa nacional, aprovada recentemente pelo Senado, após meses de debate, que atribui US$ 95 bilhões (R$ 490,23 bilhões) em ajuda à Ucrânia, a Israel e às suas operações no Indo-Pacífico.
A divisão exata dos valores contempla a Ucrânia com US$ 61 bilhões (R$ 314,78 bilhões), Israel com US$ 26 bilhões (R$ 134,17 bilhões) e outros US$ 8 bilhões (R$ 41,28 bilhões) para iniciativas de segurança na região oceânica do Indo-Pacífico.
Do dinheiro atribuído a Kiev, US$ 23,3 bilhões (R$ 120,23 bilhões) são destinados à reposição de artigos e serviços de defesa para a Ucrânia, US$ 13,8 bilhões para a compra de sistemas de armas avançados e US$ 11,3 bilhões (R$ 71,21 bilhões) para operações militares dos EUA na região.
Os regulamentos também contêm uma medida para fornecer sistemas de mísseis táticos do Exército de longo alcance (ATACMS) à Ucrânia.
A Ucrânia é apoiada militarmente pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), bloco liderado pelos Estados Unidos e composto pela maioria dos países da União Europeia.
A Rússia considera que o envio de armas para Kiev dificulta a solução do conflito e alerta que a OTAN está "brincando com fogo".