Atualmente, o que sobrou da usina e seus arredores compõem uma grande área restrita, conhecida como Zona de Exclusão, devido ao risco de contaminação. Quais foram as lições que essa tragédia deixou para o mundo? Ainda há perigo de contágio devido à radiação? O que difere o acidente de Chernobyl daquele ocorrido na Usina de Fukushima, no Japão? Por que houve o movimento de fechamento de usinas nucleares na Europa, enquanto na Ásia foi observada a ação contrária?
Para debater o assunto, Melina Saad e Marcelo Castilho entrevistam Claudio Almeida, doutor em engenharia nuclear pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), aposentado da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e com 14 anos de experiência na Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), em Viena; e Leonam Guimarães, diretor técnico da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) e coordenador do Comitê Científico e Tecnológico da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul).