Panorama internacional

Polônia está pronta para devolver ucranianos em idade de alistamento à Ucrânia, diz Varsóvia

O ministro da Defesa Nacional polonês expressou a vontade de devolver "jovens ucranianos em hotéis e cafés" à Ucrânia em meio ao que disse ser um fenómeno irritante na Polônia.
Sputnik
A Polônia está pronta para ajudar a Ucrânia a trazer de volta homens em idade de alistamento que deixaram o país após o início da operação militar especial da Rússia, disse o ministro da Defesa Nacional polonês.
"Acho que muitos poloneses ficam irritados quando veem jovens ucranianos em hotéis e cafés e ouvem o quanto temos que nos esforçar para ajudar a Ucrânia", afirmou Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, citado na quarta-feira (24) pela agência britânica Reuters.
Ao mesmo tempo, Kosiniak-Kamysz não explicou como exatamente Varsóvia ajudaria Kiev, somente dizendo que "qualquer tipo de ajuda é possível".
A empresa estatal ucraniana Document anunciou na terça-feira (23) que deixou de emitir documentos prontos em suas unidades estrangeiras por "razões técnicas".
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O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia enviou um documento aos chefes de escritórios diplomáticos estrangeiros exigindo que eles suspendessem todas as ações consulares contra cidadãos ucranianos em idade de alistamento a partir de terça-feira (23), com a exceção da emissão de carteiras de identidade para retorno à Ucrânia. Dmitry Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, confirmou a suspensão dos serviços consulares para os recrutas ucranianos no exterior.
A Ucrânia está sob lei marcial desde 24 de fevereiro de 2022 e, no dia seguinte, o presidente Vladimir Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização geral. Atualmente, é proibido aos homens com idade entre 18 e 60 anos deixarem a Ucrânia.
Em 11 de abril a Suprema Rada, parlamento ucraniano, aprovou um projeto de lei sobre o reforço da mobilização para o Exército na Ucrânia. O Comitê de Segurança e Defesa Nacional excluiu o parágrafo sobre a desmobilização do texto do documento na véspera de sua apresentação ao parlamento para a segunda leitura. Dmitry Lazutkin, representante do Ministério da Defesa da Ucrânia, disse posteriormente que estava planejado elaborar um projeto de lei separado sobre a desmobilização, o que levaria oito meses.
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