Panorama internacional

Espanha confirma entrega de mísseis Patriot dos EUA a Zelensky

O Ministério da Defesa espanhol confirmou nesta sexta-feira (26) o envio de mísseis Patriot americanos para a Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.
Sputnik

"A ministra [Margarita Robles] concentrou-se especialmente na contribuição espanhola para a defesa antiaérea […] anunciando o envio de um conjunto de mísseis interceptadores antiaéreos Patriot de longo alcance que chegarão à base logística dentro de quatro dias", afirmou a pasta.

Segundo o comunicado, a ministra da Defesa espanhola participou de uma reunião sobre o tema convocada pelos Estados Unidos.
A mídia local noticiou mais cedo que a Espanha concordou em entregar esse tipo de míssil ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, sob pressão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia.

Segundo a nota, "a ajuda espanhola prevista para os próximos dois meses inclui metralhadoras ligeiras e pesadas, veículos logísticos blindados sobre rodas, veículos blindados de infantaria, armas antitanque e obuseiros de artilharia de campanha".

"Essas remessas serão seguidas pelo fornecimento de vários sistemas de vigilância antiaérea e estações remotas de armas para defesa contra drones", disse ela.
Robles também informou na referida reunião que a preparação de novos tanques Leopard para transferência para Zelensky progride conforme planejado e que as primeiras unidades estarão prontas antes do final de junho.
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Segundo o texto, a Espanha enviará munições de 155 mm e 120 mm nos próximos meses. A Espanha tem uma bateria de mísseis Patriot instalada na Turquia para proteger o espaço aéreo daquele país contra possíveis ataques da Síria.
As forças russas realizam uma operação militar especial desde fevereiro de 2022 para impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
De acordo com a liderança russa, os objetivos da campanha militar são deter "o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo regime ucraniano" e enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da OTAN em direção ao leste do continente.
A Rússia considera que os envios de armas para Zelensky dificultam a resolução do conflito.
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