Em entrevista ao portal norte-americano Business Insider, o tenente-coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e experiente piloto de F-16, John Baum, afirmou que as aeronaves que chegarão a Ucrânia neste verão enfrentarão seu "campo de batalha mais perigoso".
Isto se deve principalmente ao fato de que os caças se depararão com sofisticados sistemas de defesa aérea russos, assim como mísseis ar-ar de longo alcance testados e comprovados.
As capacidades de defesa aérea russas são "provavelmente um dos sistemas integrados de defesa aérea mais robustos e avançados do mundo", observou Baum.
Devido às capacidades de combate limitadas, os pilotos ucranianos serão imediatamente alvo das forças russas assim que decolarem.
"Assim que os F-16 ucranianos decolarem, poderão estar imediatamente dentro do alcance dos sistemas terra-ar russos, em vez de desfrutarem de território neutro", destacou o ex-oficial.
Os Países Baixos e a Dinamarca foram os primeiros países a concordar em fornecer F-16 à Ucrânia. A Casa Branca confirmou que Kiev receberá de terceiros os jatos fabricados nos EUA assim que os pilotos ucranianos terminarem o seu treinamento. O ministro da defesa holandês disse que o país planeja fornecer à Ucrânia o primeiro lote de F-16 em 2024.