Panorama internacional

Lei de mobilização ucraniana foi feita sob pressões de Washington, diz mídia

A nova lei de mobilização da Ucrânia, que aumenta os esforços no recrutamento de novos soldados para a linha de frente, foi instituída sob pressões de Washington, informou uma reportagem do New York Times.
Sputnik
"Enquanto as autoridades americanas pressionavam os legisladores em Washington para que fornecessem mais ajuda militar à Ucrânia, também pressionavam o governo de Kiev para resolver os problemas com a mobilização", escreveu a publicação norte-americana.
James O'Brien, secretário adjunto de Estado dos EUA para os assuntos europeus e eurasiáticos, explicou às autoridades ucranianas durante a sua viagem a Kiev no início desta semana que o trabalho de mobilização e o fornecimento de novas armas eram igualmente importantes para garantir os possíveis sucessos da Ucrânia no campo de batalha.
"A Ucrânia precisa ter certeza de que tem as pessoas necessárias para lutar", disse O'Brien, citado pelo jornal, em entrevista coletiva.
Sob a pressão contínua de Washington, Kiev está agora também perseguindo aqueles que fugiram do país. As missões diplomáticas da Ucrânia no exterior suspenderam os serviços consulares e a emissão de novos passaportes para cidadãos em idade militar no início desta semana.
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Em 11 de abril, o Parlamento ucraniano adotou um projeto de lei sobre a mobilização destinado a reabastecer as forças ucranianas esgotadas por dois anos de conflito militar com a Rússia. Em 16 de abril, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky sancionou a lei. O documento entrará em vigor em 18 de maio.
O projeto de lei diz que os responsáveis ​​pelo serviço militar devem comparecer às comissões militares para esclarecer seus dados cadastrais no prazo de 60 dias após o anúncio da mobilização. O projeto de lei também obriga os responsáveis ​​pelo serviço militar a portarem consigo carteiras de identidade militar durante o período de mobilização e apresentá-las a pedido dos funcionários dos cartórios de registro e alistamento militar, policiais e guardas de fronteira.
Em 24 de fevereiro de 2022 foi introduzida a lei marcial na Ucrânia. No dia seguinte, Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização geral. Sob a lei marcial, homens com idades entre 18 e 60 anos estão proibidos de deixar a Ucrânia.
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