Panorama internacional

Mídia: funcionários dos EUA afirmam que Israel pode estar violando direito internacional em Gaza

Altos funcionários do Departamento de Estado dos EUA informaram em memorando interno ao secretário de Estado, Antony Blinken, que não consideram 'críveis nem confiáveis' as garantias de Israel de utilizar armas fornecidas pelos EUA em conformidade com o direito internacional humanitário, informou nesta sábado (27) a agência de notícias Reuters.
Sputnik
De acordo com a matéria, o memorando, emitido pelo presidente Joe Biden em fevereiro, Blinken deve informar ao Congresso até 8 de maio se considera críveis as garantias de Israel de que o uso de armas dos EUA não viola a lei dos EUA ou internacional.
Uma submissão conjunta de quatro escritórios levantou "preocupações sérias sobre a não conformidade" com o direito internacional humanitário durante a condução da guerra de Gaza por parte de Israel.
Até 24 de março, pelo menos sete escritórios do Departamento de Estado haviam enviado contribuições para um memorando inicial para Blinken. As contribuições para o memorando fornecem a imagem mais extensa até o momento das divisões dentro do órgão sobre se Israel poderia estar violando o direito internacional humanitário em Gaza.
Segundo a avaliação, as garantias de Israel não eram "nem críveis nem confiáveis", tendo como base ações militares israelenses que, segundo os funcionários, levantam "questões sérias" sobre possíveis violações do direito internacional humanitário.

"Estes incluíram ataques repetidos a locais protegidos e infraestrutura civil; níveis inconcebivelmente altos de danos civis para vantagem militar; pouca ação para investigar violações ou responsabilizar aqueles que são responsáveis por danos civis significativos e matando trabalhadores humanitários e jornalistas a uma taxa sem precedentes", menciona o texto.

Panorama internacional
Mídia: Israel realizou ataques mortais em zonas marcadas como seguras para palestinos em Gaza
A matéria cita ainda 11 instâncias de ações militares israelenses que os funcionários disseram restringir arbitrariamente a ajuda humanitária, incluindo a rejeição de caminhões inteiros de ajuda, limitações artificiais em inspeções, bem como ataques repetidos a locais humanitários que não deveriam ser atingidos.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar