De acordo com a matéria, o memorando, emitido pelo presidente Joe Biden em fevereiro, Blinken deve informar ao Congresso até 8 de maio se considera críveis as garantias de Israel de que o uso de armas dos EUA não viola a lei dos EUA ou internacional.
Uma submissão conjunta de quatro escritórios levantou "preocupações sérias sobre a não conformidade" com o direito internacional humanitário durante a condução da guerra de Gaza por parte de Israel.
Até 24 de março, pelo menos sete escritórios do Departamento de Estado haviam enviado contribuições para um memorando inicial para Blinken. As contribuições para o memorando fornecem a imagem mais extensa até o momento das divisões dentro do órgão sobre se Israel poderia estar violando o direito internacional humanitário em Gaza.
Segundo a avaliação, as garantias de Israel não eram "nem críveis nem confiáveis", tendo como base ações militares israelenses que, segundo os funcionários, levantam "questões sérias" sobre possíveis violações do direito internacional humanitário.
"Estes incluíram ataques repetidos a locais protegidos e infraestrutura civil; níveis inconcebivelmente altos de danos civis para vantagem militar; pouca ação para investigar violações ou responsabilizar aqueles que são responsáveis por danos civis significativos e matando trabalhadores humanitários e jornalistas a uma taxa sem precedentes", menciona o texto.
A matéria cita ainda 11 instâncias de ações militares israelenses que os funcionários disseram restringir arbitrariamente a ajuda humanitária, incluindo a rejeição de caminhões inteiros de ajuda, limitações artificiais em inspeções, bem como ataques repetidos a locais humanitários que não deveriam ser atingidos.