"Gostaríamos de afirmar novamente que a falta de reação das organizações internacionais competentes em relação a incidentes que não se enquadram nas narrativas pró-ocidentais, com violações e até mesmo atos de terrorismo contra a mídia e jornalistas, seja na Ucrânia, em países ocidentais, nos Estados Bálticos ou na Moldávia, evidencia a tendenciosidade e o preconceito da liderança atual, além da incapacidade em cumprir seu dever profissional com honestidade e imparcialidade", disse Polyanskiy durante sessão do Comitê de Informação da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).
"Por exemplo, na Letônia começaram a proibir sistematicamente a retransmissão de todos os canais de televisão russos. No entanto, a proibição não conseguiu afetar a popularidade da mídia russa, e os habitantes da Letônia continuam a assisti-los, contornando as restrições", observou Polyanskiy, que enfatizou também que a russofobia na Letônia "atingiu proporções gigantescas".
"O governo da presidente da Moldávia, Maia Sandu, deliberadamente tirou das pessoas que falam russo as últimas fontes de informação alternativa no país, fechando a transmissão e retransmissão de canais de televisão e mídia russos. Centenas de jornalistas dessas publicações ficaram sem trabalho por decisão dos políticos", destacou.