O governo ucraniano cancelou o pagamento de quase 300 mil pensões a deslocados internos pelo conflito. A informação foi veiculada pelo portal Strana.
Segundo Irina Vereschuk, o cancelamento das pensões, usadas para subsistência, foi determinado a pedido de parceiros ocidentais.
Em dezembro do ano passado, Vereschuk havia dito que, devido ao déficit orçamentário, o regime de Kiev poderia encontrar dificuldades no cumprimento de suas obrigações sociais e humanitárias, e ressaltou que os cidadãos ucranianos teriam de sobreviver a isso.
Anteriormente, a deputada ucraniana Aleksandra Ustinova afirmou que o buraco no orçamento do governo estava sendo preenchido com ajuda do financiamento ocidental. Se a assistência dos Estados Unidos fosse interrompida, as autoridades ucranianas seriam forçadas "a estender a mão" aos países do G7.
Em novembro, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinou um projeto de lei relativo ao orçamento da Ucrânia para 2024, com um déficit de mais de US$ 43 milhões (R$ 223 milhões).