"Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado", disse o governador Eduardo Leite, durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite desta quarta-feira (1º), em Porto Alegre.
Segundo a Defesa Civil, os temporais já deixaram 10 mortos, 21 desaparecidos ,11 feridos, além de quase 4,5 mil desalojados e desabrigados.
"A situação deste ano deverá ser pior que a de 2023. Veremos ainda um aumento nos níveis dos rios devido às chuvas. Então, é crucial que as pessoas se protejam e busquem abrigo em locais seguros, longe do perigo das inundações. Também pedimos que tomem cuidado com locais de encostas, onde pode haver deslizamentos devido ao encharcamento da terra", frisou Leite.
O governador solicitou ainda ajuda, alegando que o estado não tem capacidade de realizar todos os resgastes sozinho.
"Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates, porque está muito mais disperso nesse evento climático que a gente está vivenciando. E com dificuldades, porque ali as chuvas não cessam. O estado tem tido dificuldades para acessar as localidades", afirmou Leite na coletiva, segundo o G1.
De acordo com a Agência Brasil, até o momento, 114 prefeituras reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas por consequências das chuvas.
Leite classificou, ainda, a situação como crítica e comparou o momento ao enfrentamento de uma guerra.
Conforme o G1, a Força Aérea enviou helicópteros, mas o resgate foi difícil em razão das condições do clima na região. O presidente Lula garantiu que visitará o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2).