"Vencemos então [na Segunda Guerra Mundial], venceremos agora", postula o comunicado do Ministério da Defesa russo na abertura da exposição que conta com armas capturadas na cidade de Rabotino, uma área de alguns dos combates mais intensos mesmo durante a fracassada contraofensiva ucraniana em meados de 2023, na região de Zaporozhie, até a frente de Avdeevka, onde as Forças Armadas russas continuam a melhorar suas posições nos últimos meses.
Mais de 30 amostras de equipamentos militares fabricados pelos EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Suécia, Finlândia, Áustria, Turquia, Austrália e Ucrânia estão em exposição no evento em Moscou. Cada um possui uma seção sobre os países de fabricação, as características técnicas, bem como os locais e circunstâncias de sua captura pelos militares russos.
Graças aos esforços dos militares russos, o tanque de guerra norte-americano Abrams, o alemão Leopard 2, o tanque de rodas francês AMX-10RC, os veículos de combate de infantaria Marder de fabricação alemã, o Bradley e o norte-americano M113, além do obuseiro M777 também dos EUA.
Segundo a entidade militar, os visitantes vão poder ver, entre outras coisas, veículos militares turcos Kirpi, austríacos Pinzgauer 712M, australianos Bushmaster, bem como outros veículos blindados, amostras de armas ligeiras, aeronaves não tripuladas e equipamentos de comunicações de produção ocidental. Entre os equipamentos únicos estão o tanque T-72AG e o veículo blindado Azovets produzidos pela Ucrânia em uma única unidade, recentemente encontrados e desenterrados de seu esconderijo.
"Nossa vitória é inevitável. Nenhum equipamento militar ocidental mudará a situação no campo de batalha. O inimigo será derrotado", reiteraram membros da Defesa russa.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua a operação militar especial com o objetivo de defender as repúblicas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, contra o genocídio cometido por Kiev, e enfrentar os riscos de segurança nacional que representam o avanço da Organização do Tratado o Atlântico Norte (OTAN) para o Leste Europeu.
Moscou alertou repetidamente que a OTAN está "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia e que os comboios estrangeiros que transportam armas seriam um "alvo legítimo" para os seus militares assim que atravessassem a fronteira.