A maioria deles veio da Polônia — quase 3 mil pessoas. Outros contingentes chegaram dos EUA, do Canadá e da Grã-bretanha, e novos países devem integrar essa lista, como Romênia, Alemanha e França. Recentemente, foi noticiado que os EUA planejavam cooptar membros do narcotráfico latino-americano para lutarem ao lado do Exército ucraniano.
Diversos deles são criminosos, toxicodependentes e acusados de cometer atrocidades em conflitos locais. Quem são esses mercenários? Como eles atuam? Há algum oficial de exército ocidental se passando por mercenário? Por que eles não estão sendo eficazes para a Ucrânia? Como são cooptados e quem paga por esses serviços? Para responder essas e outras perguntas, Melina Saad e Marcelo Castilho conversam com Rodolfo Laterza, autor do artigo "A relevância de mercenários nas unidades de combate ucranianas" e Albert Caballé Marimón, pesquisador nas áreas de história militar, defesa e geopolítica e editor do site Velho General.