As Forças Armadas dos EUA planejam retornar ao Chade dentro de um mês para conversações sobre a revisão de um acordo que permite a manutenção das tropas baseadas no país, disse na quarta-feira (1º) um general norte-americano.
Michael Langley, general do Corpo de Fuzileiros Navais e comandante do Comando Africano — ambos dos Estados Unidos —, declarou que a retirada das tropas americanas do Chade deveria ser temporária, e que Ndjamena comunicou a Washington que desejava continuar com a parceria de segurança após a eleição presidencial no país.
"Voltaremos a conversar dentro de um mês para ver de que forma e do que eles precisam para poderem continuar a construir sua segurança e, também, contra o terrorismo", disse Langley em comentários aos repórteres em Gana, durante a segunda Cúpula Anual das Forças Marítimas Africanas (AMFS, na sigla em inglês).
Langley disse que a retirada das forças dos EUA foi uma medida temporária "como parte da revisão contínua de nossa cooperação de segurança, que será retomada após a eleição presidencial de 6 de maio no Chade".
Os Estados Unidos disseram no mês passado que estavam retirando a maior parte de seu contingente de cerca de 100 soldados do Chade, depois que o governo questionou a legalidade de suas operações no país. Isso ocorreu após a decisão do Níger de ordenar a saída de todas as tropas americanas do país.