Segundo o procurador-geral venezuelano Tarek William Saab, um dos motivos que levou a tomar a decisão foi o roubo de mais de U$ 1 bilhão (equivalente a aproximadamente R$5.3 bilhões) de petróleo.
"As entregas... [desvio de petróleo] estão avaliadas em mais de US$ 1 bilhão [equivalente a R$ 5 bilhões]... O embarque mínimo foi de dois milhões de barris por navio, com um valor estimado de US$ 120 milhões a US$ 140 milhões [aproximadamente R$ 742 milhões], dependendo do preço de mercado", disse Saab em reportagem exibida na emissora venezuelana VTV nesta quinta-feira (2).
"Por causa das novas revelações, os promotores do caso solicitarão um novo mandado de prisão para Leopoldo López e Julio Borges, bem como um novo pedido de extradição", complementou.
A promotoria estatal venezuelana, com base no depoimento de funcionários e empresários detidos anteriormente em um caso de corrupção na empresa petrolífera estatal venezuelana PDVSA, recebeu informações de que López e Borges, fugitivos da justiça de Caracas na Colômbia e na Espanha, eram beneficiários do roubo de petróleo bruto.
De acordo com os depoimentos, pelo menos oito petroleiros foram roubados com a ajuda de dois empreiteiros da PDVSA.