O vídeo compartilhado mostra uma visão pormenorizada da superfície do Sol, fazendo a transição da atmosfera inferior da estrela para sua coroa, que com muita frequência expele bilhões de toneladas de material coronal.
Na gravação podem ser vistas várias estruturas plumosas ou semelhantes a pelos feitos de plasma seguindo linhas de campo magnético que emergem da atmosfera inferior do Sol e fazem a transição para a corona externa muito mais quente.
Outras características intrigantes descritas incluem "musgo" coronal, espículas e chuva coronal. As regiões mais brilhantes na superfície têm cerca de um milhão de graus Celsius, enquanto o material mais frio parece escuro à medida que absorve a radiação, explicou a ESA em comunicado.
No canto inferior esquerdo da gravação, o musgo coronal aparece como padrões delicados e rendados, geralmente em torno da base de grandes anéis coronais que não podem ser vistos sob as configurações atuais do instrumento, disse a ESA. Ao longo do horizonte solar podem ser vistas espículas, que são torres altas de gás vistas ao longo do horizonte solar que chegam a cerca de 10.000 km da cromosfera do Sol.
Na marca de 23 segundos do vídeo, surge o que parece ser uma "pequena" erupção mesmo no centro, entretanto essa erupção é na verdade maior do que a Terra.
No momento da gravação, o aparelho de observação Solar Orbiter estava a cerca de um terço da distância entre a Terra e o Sol.