"Em fevereiro, os Emirados Árabes Unidos notificaram os EUA que não permitiriam mais que aeronaves e drones dos EUA estacionados na base aérea Al Dhafra em Abu Dhabi lancem ataques contra o Iêmen e o Iraque. Isso levou o comando americano a enviar um número adicional de aeronaves para a base aérea Al Udeid no Catar", aponta o jornal.
Destaca-se que os EAU tomaram essa decisão por medo de serem retaliados a partir do território do Iêmen ou do Iraque por assistência aos militares norte-americanos. Um funcionário dos EAU confirmou à publicação que as restrições às missões de combate foram adotadas com base na questão de "autodefesa". Além disso, segundo ele, a decisão também foi tomada porque os EUA "não tiveram pressa em tomar medidas para proteger os EAU" após os ataques do exterior em seu território em 2022.
A publicação relata também, citando uma fonte informada, que nos últimos dias os EUA e o Catar concordaram em transferir caças, aeronaves de reconhecimento e drones para a base aérea Al Udeid.
Segundo escreve o WSJ, com referência a funcionários estadunidenses, os EUA também estão considerando atingir alvos no Oriente Médio a partir de Djibuti, na África Oriental.