Panorama internacional

Países do G7 deixam de discutir confisco total de ativos russos por receio de retaliação, diz mídia

Representantes do Grupo dos Sete (G7) têm afirmado em privado que a questão do confisco total dos ativos russos já não é mais discutida, escreve o Financial Times.
Sputnik
"Embora a Ucrânia continue insistindo no confisco completo dos ativos da Rússia, os representantes do G7 afirmam em privado que este tópico não é mais discutido. Em vez disso, eles estão estudando maneiras alternativas de extrair proveitos dos ativos congelados", relata a notícia.
Segundo destaca o jornal, os países europeus querem ficar longe de tudo que possa afetar seus próprios ativos, "temendo retaliação".

Temendo pelos próprios ativos

O jornal relata também, citando fontes anônimas, que vários países, tais como a Indonésia e a Arábia Saudita, estão tentando persuadir os países da UE a não confiscar os ativos russos, pois temem pelo futuro de seus próprios bens no Ocidente.

"Eles estão muito preocupados", disse um funcionário europeu, acrescentando que a principal preocupação de tais países é "saber se seu próprio dinheiro está em segurança".

Após o início da operação militar especial na Ucrânia, os países do G7 e a União Europeia (EU) congelaram quase metade das reservas de divisas da Rússia, no valor de cerca de € 300 bilhões (R$ 1.65 trilhão). Os países ocidentais têm procurado ativamente uma maneira de confiscar esses ativos e transferir o dinheiro para Kiev.
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O Kremlin declarou que tais decisões "serão mais um passo na violação grave de todas as regras e normas do direito internacional". O Ministério das Relações Exteriores da Rússia chamou o congelamento de ativos russos de "roubo", observando que essas medidas visam não apenas fundos privados, mas também os ativos estatais de Moscou.
Como esclareceu o chanceler russo Sergei Lavrov, em caso de confisco de ativos russos congelados no Ocidente a Rússia responderá de forma adequada.
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