"O Hamas continua a fazer exigências extremas. A sua principal exigência é que retiremos todas as nossas tropas da Faixa de Gaza, ponhamos fim à guerra e deixemos o Hamas em paz. O Estado de Israel não pode aceitar estes termos", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo.
Durante a última rodada de conversações indiretas com o Hamas, o governo israelense demonstrou a sua disponibilidade para fazer concessões, que foram descritas como generosas pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse Netanyahu.
De acordo com a Reuters, um responsável palestino, próximo do esforço de mediação, disse que a delegação do Hamas chegou ao Cairo com a determinação de chegar a um acordo, "mas não a qualquer preço".
"Um acordo deve acabar com a guerra e tirar as forças israelenses de Gaza e Israel ainda não se comprometeu se estava disposto a fazê-lo", disse.
Apesar disso, o primeiro-ministro israelense sublinhou que o seu governo nunca desistiria dos seus objetivos militares em Gaza. Ele disse que a retirada israelense de Gaza significaria a capitulação de Israel e "uma grande vitória para o Hamas e o Irã".
"Israel estava e ainda está pronto para fazer um acordo sobre uma pausa nos combates para garantir a libertação do nosso povo sequestrado. Fizemos isso para liberar 124 reféns e depois voltamos aos combates. Passamos as últimas semanas trabalhando sem parar para chegar a um acordo que traga os sequestrados de volta", disse ele.