"Não", disse Ryder ao ser questionado se os Estados Unidos estão retirando as Forças Armadas norte-americanas presentes na Síria em meio à escalada das tensões na região. "Não estou acompanhando nenhuma mudança na postura de força [na Síria] neste momento", acrescentou.
Desde a escalada do conflito entre Hamas e Israel em outubro de 2023 na Faixa de Gaza, o Exército dos EUA e as forças da coalizão no Iraque e na Síria têm sido atacadas por mísseis e drones que Washington acredita pertencer a grupos pró-iranianos. Porém, as autoridades do Irã já afirmaram que as organizações armadas responsáveis pelos ataques não possuem ligação com o país.
No vizinho Iraque, as discussões para a retirada militar total dos Estados Unidos no país estão em andamento. Em janeiro, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que Washington e Bagdá começariam reuniões de grupos de trabalho para a saída das Forças Armadas da região.
'Não vale a pena dialogar' com líderes ocidentais
No fim de abril, o presidente sírio, Bashar al-Assad, chegou a declarar que o Ocidente não possui governantes com quem valesse a pena dialogar. Enquanto isso, o país vive um conflito civil há 13 anos.
"Os políticos modernos não pensam estrategicamente. Eles resolvem problemas à sua frente e não mantêm mais a palavra. Qualquer acordo pode ser quebrado no dia seguinte. Posso dizer que não há um único político no Ocidente com quem eu gostaria de falar", afirmou o chefe de Estado sírio ao canal de TV Pervy, da Rússia.
A Síria está envolvida em um conflito interno desde 2011 e possui partes do leste ricas em petróleo e gás, controladas ilegalmente pelos Estados Unidos e por militantes aliados. Após 13 anos de instabilidade, mais da metade da população do país precisa de assistência alimentar, com milhões de deslocados, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).