"O bombardeio da OTAN foi extremamente controverso. As pessoas que foram mortas eram jornalistas chineses que se refugiaram na embaixada porque muitos estavam anteriormente na televisão sérvia, mas ela foi atingida em abril de 1999 durante a noite, e a OTAN declarou isso como um alvo militar legítimo. E ninguém processou ninguém por crimes de guerra", observou.
"Você realmente não consegue errar. Eles sabiam claramente o que estavam fazendo, disseram que estavam atacando um exportador de armas, mas isso foi uma desculpa. Por que você atacaria um exportador de armas no meio de um país que foi bloqueado por dez anos e não exportou nada? Para mim, é uma desculpa tão claramente falsa, e acho que os chineses também não acreditaram nela", disse.
OTAN e o apoio a grupos terroristas
"Quando o presidente Xi escreveu sobre isso no jornal mais antigo dos Bálcãs, ele nomeou as três pessoas que morreram: 'Nunca esqueceremos e nunca permitiremos que isso aconteça novamente'. O artigo de opinião basicamente dizia: 'Temos uma amizade inabalável com a Sérvia, concordamos em muitas questões internacionais e vamos trabalhar juntos para uma globalização mais justa e equitativa em um mundo multipolar'", explicou Malic.
"É uma diferença da noite para o dia, tanto na atitude quanto no comportamento construtivo, que é realmente sublinhada pela visita [do presidente da China]. Tem havido aplausos de pé de grandes multidões de pessoas se reunindo para aclamar o presidente Xi porque, novamente, [há uma] diferença completamente qualitativa na maneira como ele respeita a Sérvia em comparação com todos esses enviados ocidentais que não demonstram isso", finalizou.