Lloyd também comentou que o Departamento de Defesa dos EUA está trabalhando com o Departamento de Estado para estabelecer uma presença militar norte-americana na costa ocidental da África em parceria com os países da região.
A estimativa é que haja mais de 1,1 mil funcionários dos EUA no Níger. Washington e Niamey iniciaram recentemente discussões para a "retirada ordenada" dos militares dos EUA baseados no Níger.
O governo de transição do país, que assumiu o poder após um golpe de Estado em julho de 2023, rescindiu o acordo militar com os EUA com efeitos imediatos, citando os interesses do povo nigerino. Sua presença na faixa do Sahel, principalmente no aeródromo de Agadez, permitiu que os drones dos EUA decolassem e implantassem sua rede de vigilância até a Líbia.
Na semana passada, militares dos EUA no Níger declararam estar em "maior prontidão" devido à colocação de especialistas russos na Base Aérea 101, onde também se encontram soldados americanos, disse uma fonte das forças de segurança do Níger à Sputnik.
Entretanto o secretário de imprensa do Pentágono, Patrick Ryder, negou, na última segunda-feira (6), que os soldados russos que estão na mesma base representem uma preocupação para a proteção da força.
"Eles estão no mesmo complexo, mas, pelo que entendi, é um complexo muito grande. Nenhuma indicação de que isso represente uma preocupação de proteção da força", declarou o secretário em coletiva de imprensa.