"Países estrangeiros financiam provocações em protestos contra a lei sobre agentes estrangeiros na Geórgia", avança a publicação.
A entidade georgiana salienta que os cidadãos do país que estão no exterior participam dos esquemas criminosos, em particular, os que estão lutando na Ucrânia e estão prontos para vir a Tbilisi.
Além disso, os serviços de inteligência descobriram que os organizadores dos protestos planejavam paralisar os cruzamentos de trânsito e bloquear prédios governamentais e instalações estratégicas. Os ativistas são instruídos a trazer materiais inflamáveis, pedras e bastões de ferro para atacar as forças de segurança.
"É desejável para os organizadores que os protestos levem a vítimas humanas, porque isso, em sua opinião, aumentará a intensidade dos protestos e o radicalismo", observou o serviço de segurança da Geórgia.
A entidade apelou aos manifestantes para não serem aliciados para provocações, e às agências policiais – para tomarem de imediato medidas a fim de evitar tumultos e um conflito civil.
Lei sobre agentes estrangeiros na Geórgia
Em março de 2023, o Parlamento da Geórgia aprovou em primeira leitura o projeto de lei sobre agentes estrangeiros. Depois disso, na capital do país se iniciaram manifestações maciças, que a polícia teve que dispersar usando gás lacrimogêneo e canhões de água. O documento foi posteriormente retirado pelas autoridades.
Em 3 de abril, o partido governante, Sonho Geogiano, mais uma vez apresentou um projeto de lei controverso intitulado "Sobre a Transparência da Influência Estrangeira".
A iniciativa prevê o registro de pessoas jurídicas sem fins lucrativos e meios de comunicação que sejam financiados em mais de 20% a partir do exterior. Além disso, todas as organizações que promovem "interesses estrangeiros" devem ser registradas. Em 1º de maio, o Parlamento do país aprovou o projeto de lei em segunda leitura.
Os atuais protestos em Tbilisi exigem a abolição do documento.