Desta vez a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.
A denúncia foi apresentada na terça-feira (7) no processo sigiloso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Os acusados estão presos desde o dia 24 de março, por ordem do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
Os três são acusados de planejar e ordenar a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Eles negam participação no crime.
Negação
Em abril, Chiquinho Brazão se defendeu dizendo ser inocente. A declaração foi dada durante uma reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que julga a cassação do seu mandato.
Chiquinho disse esperar uma retratação dos colegas quando provasse sua inocência.
Expulso do União Brasil
Após a repercussão do caso, no final de março, o União Brasil decidiu, por unanimidade, expulsar Chiquinho da sigla.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a morte de Marielle foi um crime idealizado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.