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Lula reclama do preço do arroz acima de R$ 30: 'Vai ter que importar para a gente baratear'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (9) do evento de assinatura em São José da Tapera (AL) para a ordem de serviço do trecho 5 do Canal do Sertão Alagoano, que faz parte da transposição do rio São Francisco e vai beneficiar mais de 240 mil moradores de Alagoas.
Sputnik
Durante discurso, Lula comentou sobre o preço do arroz nas prateleiras dos supermercados, em meio aos impactos das chuvas no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% do produto consumido no Brasil.

"Esses dias eu vi na prateleira do supermercado um pacote de 5 quilos de arroz a R$ 33 […]. Hoje estamos mandando uma medida provisória para o companheiro Lira colocar em votação. A gente vai ter que importar arroz da Bolívia, do Paraguai, do Uruguai, da Argentina, para a gente baratear o preço do arroz e do feijão", declarou o petista no evento, que também teve a participação do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL).

Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que será responsável por adquirir o alimento, a medida provisória (MP) será pontual para não prejudicar o setor nacional.

"Não podemos correr risco de desabastecimento das regiões que não produzem arroz — Norte, Nordeste, Sudeste. Temos que evitar especulação. Mas devemos levar em conta a sensibilidade do mercado interno. A ideia não é prejudicar, competir com nossa produção nacional", disse o presidente do órgão, Edegar Pretto, em entrevista à CNN.

As compras vão priorizar os países produtores de arroz que fazem parte do Mercosul. Além do Brasil, o grupo tem Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Com isso, a tarifa de importação será zero.
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Lula diz que Brasil poderá ter que importar arroz e feijão devido a chuvas no Rio Grande do Sul

Produtores do RS dizem que não há motivo de alerta

Enquanto o governo federal se prepara para importar o grão, a Federação Nacional dos Produtores de Arroz divulgou também nesta quinta que não há motivos para preocupação com uma possível falta do produto, por conta da tragédia no estado gaúcho. Conforme a entidade, 84% das lavouras no estado foram colhidas antes das enchentes e restavam menos de 12% da plantação.
Apesar disso, há vários relatos de usuários nas redes sociais de supermercados que já limitam a compra do produto por cliente.
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