O recurso negado é do caso envolvendo uma suposta compra ilegal de uma arma de fogo, preparando o terreno para um julgamento em junho.
"Este recurso foi rejeitado porque o réu não demonstrou que as ordens do Tribunal Distrital são passíveis de recurso antes do julgamento final", afirma o processo.
Hunter é acusado de mentir em um formulário de compra de armas de fogo sobre seu uso de drogas. Biden tentou que as acusações fossem rejeitadas por motivos processuais.
Uma ordem de agendamento também foi protocolada para o caso hoje (9), marcando um julgamento com júri de três a seis dias para o dia 3 de junho. A ordem também estabelece uma conferência pré-julgamento em 24 de maio, na qual a presença de Biden é exigida.
Relembre o caso
O filho do presidente dos EUA, Joe Biden, enfrenta acusações por sua suposta compra ilegal de uma arma de fogo. Hunter Biden se recusa a se declarar culpado por supostamente ter mentido sobre seu consumo de drogas ao preencher um formulário para a compra de uma arma em outubro de 2018.
Promotores federais revelaram que o celular de Hunter Biden continha fotos de cocaína, segundo documentos do tribunal divulgados em fevereiro deste ano.
"Antes de 12 de outubro de 2018 [data da compra da arma], o réu tirou fotos de cocaína em seu telefone", informa o material.
Os documentos do tribunal incluem quatro fotos de cocaína "aparente" e apontam que Hunter Biden rotineiramente enviava mensagens de texto sobre a compra de drogas.