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Banco do BRICS vai ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul, diz ex-ministro de Dilma

Segundo o deputado gaúcho Miguel Rossetto (PT-RS), o banco do BRICS vai entrar no circuito de ajudas para a recuperação das áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Sputnik

"A presidenta Dilma [Rousseff] acabou de me ligar. De Xangai, acompanha a situação no Rio Grande do Sul, em POA, onde mora. Me disse que o banco dos BRICS vai ajudar na reconstrução da economia, da infraestrutura dos municípios, das empresas", afirmou o ex-ministro do governo Dilma via X (antigo Twitter).

Segundo o deputado, o anúncio dos recursos pela presidente do banco do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deverá ser feito "logo, logo".
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A reportagem entrou em contato com a assessoria da presidente do BRICS, que se encontra em Xangai, mas até o momento da publicação deste material não obteve confirmação.

Situação no RS

Sobe para 116 o número de mortos pelas enchentes. É o que mostrou a última atualização da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgada por volta das 12h desta sexta-feira (10).
Segundo o boletim, há 756 feridos e 143 desaparecidos. O número de desabrigados subiu para 408,1 mil. Ao todo, segundo o órgão, 70.772 pessoas estão recebendo acolhimento em abrigos e outras 337.346 estão na casa de amigos ou parentes.
Desde 2019, quando assumiu o primeiro mandato como governador do Rio Grande do Sul, a gestão de Eduardo Leite (PSDB) tem tomado medidas contra o Código Ambiental. Seu projeto retirou ou alterou 480 pontos da lei ambiental do estado.
A criação do código levou nove anos e contou com a ajuda de José Lutzenberger, uma das principais referências em ecologia no Brasil.
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Em meio à enxurrada de informações falsas, o trabalho realizado pelos órgãos nacionais enfrenta algumas dificuldades. Nesse meio tempo, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência está ajudando no esclarecimento sobre as fake news propagadas acerca da suposta ausência de ação do Poder Público federal.

Onda de violência em meio à tragédia

Em meio à maior calamidade já registrada na história do Rio Grande do Sul, uma onda de violência também tomou conta do estado. Diante disso, pelo menos 47 pessoas já foram presas suspeitas de crimes, principalmente, saques e roubos. Desse total, seis foram detidos suspeitos de cometerem abuso sexual.
O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), disse que os abusos ocorreram em abrigos que recebem os desabrigados pelas chuvas — são quase 68 mil pessoas em cerca de 400 unidades. "Lamentavelmente, envolvem familiares das crianças, o que sinaliza a possibilidade de esses abusos já acontecerem antes, e que a situação nos abrigos, na verdade, escancarou [as ocorrências]", explicou Leite.
Uma das medidas que podem ser tomadas pelo estado é abrir novos abrigos exclusivos para mulheres, crianças e jovens, uma ação considerada prioritária.
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