Operação militar especial russa

Conflito na Ucrânia: Kiev obtém armas dos EUA, mas a Europa é quem paga a conta

A Alemanha vai financiar a compra de três instalações do sistema de foguetes de artilharia de alta mobilidade (Himars) fabricado nos EUA para a Ucrânia, anunciou o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius.
Sputnik
A Rússia tem advertido persistentemente os países ocidentais contra o fornecimento de armas a Kiev, afirmando que este tipo de assistência serviria apenas para prolongar o conflito na Ucrânia. No entanto, os aliados ocidentais de Kiev insistem em manter o esforço de guerra do país prejudicando suas próprias economias em compras vultuosas de equipamentos norte-americanos.
"O tempo era essencial. Por isso, nos oferecemos para assumir, pagar e entregar três sistemas dos estoques do Exército dos EUA", disse o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, a repórteres durante conversa com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, no Pentágono, no início desta semana.
A ministro acrescentou que a ideia de a Alemanha pagar a conta pelas armas surgiu durante a longa espera pelo pacote de ajuda de US$ 61 bilhões (cerca de R$ 313 bilhões) dos EUA ao governo de Kiev, que foi finalmente assinado pelo presidente norte-americano Joe Biden no dia 24 de abril, após meses de atraso.
Na época, a Casa Branca de Biden prometeu que os embarques de equipamento militar norte-americano começariam "nas próximas horas". Algumas semanas mais tarde, porém, os efeitos no campo de batalha ainda não se materializaram, com a Rússia mantendo seu avanço sobre as posições ucranianas em diversas áreas da linha de frente.
Panorama internacional
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Enquanto a Europa e os EUA continuam a desperdiçar o dinheiro dos contribuintes em armas para a Ucrânia, a Rússia continua a destruir eficazmente este armamento.
Em apenas um dia, as forças russas derrubaram dois mísseis balísticos ATACMS e um projétil Himars, bem como 15 foguetes Vampire MLRS de fabricação tcheca e cinco bombas guiadas Hammer de fabricação francesa, informou o Ministério da Defesa russo na quinta-feira (9). Os EUA, com os seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aumentaram a ajuda ao governo de Zelensky logo após o início da operação militar especial russa.
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