A Assembleia Geral aprovou uma resolução que concede direitos e privilégios adicionais à Palestina.
A resolução determina que a Palestina está "qualificada para tornar-se membro das Nações Unidas" e recomenda ao Conselho de Segurança que reconsidere a questão de maneira favorável.
"O governo brasileiro saúda a aprovação hoje, 10 de maio, na Assembleia Geral das Nações Unidas, de resolução relativa à admissão do Estado da Palestina na Organização. […] O governo brasileiro manifesta sua disposição de continuar trabalhando, inclusive junto a outros Estados-membros da ONU, para que a Palestina seja reconhecida como membro pleno das Nações Unidas", diz a nota.
Desde 2010 o Brasil reconhece o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.
"O governo brasileiro reitera sua defesa da solução de dois Estados, com um Estado da Palestina viável convivendo lado a lado com Israel em paz e segurança", finaliza o comunicado.
O projeto de resolução contou com o apoio de 143 países.
EUA contra
Não é novidade que Israel e Estados Unidos estejam contra a adesão da Palestina à ONU. Em abril os EUA vetaram um pedido da Palestina de adesão plena à ONU, durante uma votação no Conselho de Segurança.
A Palestina tem status de observadora na organização desde 2012.
Antes da sessão no conselho, também em abril, no meio da guerra israelense em curso na Faixa de Gaza, a Palestina havia enviado uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitando uma nova consideração do seu pedido de adesão, que foi apresentado pela primeira vez em 23 de setembro de 2011.