Além disso, funcionários dos EUA também ofereceram ajuda para fornecer milhares de abrigos aos palestinos evacuados de Rafah, apontou a publicação neste sábado (11).
Washington também trabalha com o Cairo para encontrar e fechar túneis que cruzam a fronteira entre Egito e Faixa de Gaza na área de Rafah, que o Hamas usava para reabastecer suprimentos militares.
Na noite na última segunda-feira (6), o exército israelense iniciou a operação militar nas partes orientais de Rafah e assumiu o controle no lado palestino da fronteira com o Egito.
As autoridades israelenses afirmam que a operação tem como objetivo eliminar os remanescentes dos batalhões do movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza. Na sexta (10), a mídia israelense relatou que o gabinete militar de Israel havia aprovado a expansão da operação terrestre na região.
Desde outubro, mais de 34 mil pessoas já morreram por conta do conflito promovido por Israel, que tem como principal aliado os EUA.
Manobra política de Biden
Apesar do governo dos EUA ter decidido suspender temporariamente o fornecimento de armamentos a Israel, especialistas defenderam à Sputnik que a medida é "truque político" e "manobra pré-eleitoral" do presidente Joe Biden, que disputa a reeleição em novembro. Na ONU, o país votou contra a resolução que abre caminho para a Palestina na entidade.
Ex-embaixador britânico em Damasco e especialista em Oriente Médio, Peter Ford afirmou à Sputnik que a decisão de restringir fornecimentos militares a Israel é um gesto "falso" do presidente norte-americano. Ford destacou ainda que o objetivo da suspensão é "acalmar" a opinião pública indignada.
O analista político e jornalista Sam Husseini, por sua vez, considerou à Sputnik a suspensão do fornecimento de munições como um gesto medíocre, já que o apoio dos EUA a Israel continua sem limites.