O Pentágono anunciou na sexta-feira (10) uma rodada de US$ 400 milhões (R$ 2,06 bilhões) em armas para a Ucrânia, relata o portal Defense News.
O novo pacote inclui nova munição para os sistemas de defesa antiaérea Patriot e para os sistemas de mísseis ar-ar de superfície avançados dos EUA, mísseis antiaéreos Stinger, mísseis antitanque Javelin, sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade, e também projéteis de artilharia de 155 mm e 105 mm.
Além disso, é previsto o envio de munições aéreas de precisão, veículos blindados Bradley e veículos protegidos contra emboscadas resistentes a minas.
Trata-se da segunda tranche de apoio militar desde que o Congresso dos EUA aprovou em abril um projeto de lei de US$ 61 bilhões (R$ 312,4 bilhões) para a Ucrânia, com outros US$ 34 bilhões (R$ 175,3 bilhões) destinados para os restantes aliados de Washington.
Dmitry Peskov, porta-voz presidencial do Kremlin, disse que a remessa de ajuda militar dos EUA de US$ 61 bilhões para Kiev não mudaria a situação no campo de batalha e apenas aumentaria as perdas militares da Ucrânia. Já Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, sublinhou que a ajuda militar dos Estados Unidos agravará ainda mais as crises globais.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, já afirmou que a aliança militar está "brincando com fogo" e que qualquer carga é um alvo legítimo para a Rússia.