De acordo com o órgão norte-americano, sistemas de energia e operações de espaçonaves podem ser impactados pelas condições climáticas espaciais. Também há possibilidade da tempestade afetar ferramentas de comunicação, como a Internet e telefonia, e satélites, além de confundir sistemas de GPS.
A última tempestade de nível G5 registrada foi em outubro de 2003 e resultou em quedas de energia na Suécia e transformadores danificados na África do Sul.
Além disso, o Centro de Previsão do Tempo Espacial previu que a aurora boreal possivelmente seria visível em partes dos EUA.
O que a tempestade solar pode causar?
Em dezembro do ano passado, uma tempestade solar chegou a atingir a Terra, porém em nível inferior, quando provocou auroras boreais em lugares pouco comuns e apagões de rádio. O fenômeno foi na classe G3, que pode causar interrupções intermitentes na navegação por satélite e rádio. Na ocasião, o SWPC registrou um apagão de rádio de alta frequência após uma poderosa erupção solar no leste do oceano Pacífico Sul.
A agência espacial norte-americana NASA pontuou na época que as erupções podem criar tempestades de radiação de longa duração que podem danificar satélites, sistemas de comunicação e até mesmo tecnologias terrestres e redes de energia.
A forte tempestade solar também pode criar auroras boreais em regiões onde elas não costumam aparecer, à medida que partículas carregadas atingem a atmosfera da Terra. Geralmente, esse fenômeno só é visto ao redor dos polos da Terra.