O vice-ministro da Defesa da Polônia, Cezary Tomczyk, acrescentou que a cerca fronteiriça não é atualmente suficientemente eficaz para dissuadir os migrantes sem documentos. Ao mesmo tempo, admitiu que os guardas de fronteira poloneses estão empurrando os migrantes apanhados diretamente na fronteira de volta para Belarus.
"Haverá uma atualização, que foi desenvolvida pela Universidade de Tecnologia da Silésia e pelos nossos engenheiros, para que [a cerca] se torne intransponível. A modernização da barreira em si provavelmente vai custar cerca de 1,5 bilhão de zlotys [US$ 375 milhões ou cerca de R$ 1,9 bilhão]", disse Tomczyk a repórteres no domingo (12).
Anteriormente, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk disse que Varsóvia espera atrair dinheiro da União Europeia (UE) para financiar a execução, chamando-a de investimento na segurança europeia.
Em meados de 2021, dezenas de milhares de migrantes lotaram a fronteira entre Belarus e Polônia, bem como as vizinhas Letônia e Lituânia, em uma tentativa de entrar na UE. As autoridades polonesas reforçaram os controles fronteiriços, enviaram tropas e acusaram Belarus de orquestrar uma crise migratória. Minsk rejeitou a acusação, dizendo que Varsóvia estava abusando da narrativa da crise migratória para empurrar agressivamente os migrantes para o território belarusso.