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Governo propõe reajuste de 13% a 31% para professores de universidades e colégios federais em greve

Com mais de 50 instituições de ensino federais paralisadas há pelo menos um mês no país, o governo apresentou nesta quarta-feira (15) a última proposta de reajuste salarial aos professores de colégios e universidades federais para encerrar a greve nacional. Os aumentos variam de 13,3% a 31% até 2026.
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Porém os reajustes só serão repassados a partir do próximo ano, já que o governo argumenta não haver espaço no orçamento deste ano. Conforme a proposta, os aumentos não serão lineares e vão variar conforme a base na categoria — quem recebe mais terá reajuste de 13,3%, e o grupo que recebe menos terá o reajuste máximo, de 31%, informou a Agência Brasil.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que essa é a última oferta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos docentes federais. "A ausência de reajuste salarial para 2024 continua, conforme o governo, que destacou a falta de orçamento para este ano", alegou a entidade. A expectativa é que a categoria vote a proposta até o dia 27 de maio.
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De acordo com o MGI, com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo público federal no ano passado, o acumulado até o fim da atual gestão ficará entre 23% e 43%, enquanto a inflação estimada está em 15% até 2026. Já a contraproposta que foi apresentada no início desta semana foi a recomposição salarial de 22,71% já no segundo semestre deste ano.
"Os professores querem também que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas que prejudicam a carreira docente, baixadas no governo anterior", acrescentou a Agência Brasil.
Na próxima semana, a pasta vai se reunir com técnicos administrativos das instituições de ensino superior do país, que estão em greve desde março.
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