Panorama internacional

Portugal indica ampliação de sanções contra Rússia; Moscou aponta para 'crise russo-portuguesa'

O novo governo de Portugal está interessado em aumentar as sanções contra a Rússia por conta da operação na Ucrânia, disse a ministra do Meio Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.
Sputnik
Com a transição de poder em Lisboa, ocorrida no dia 10 de março, membros do recém-empossado governo demonstram a intenção de promover um endurecimento das sanções europeias contra a Rússia.
A administração mostra-se favorável ao aumento das restrições, especialmente no que tange ao setor energético russo.

"De uma forma geral, o governo português está alinhado com as políticas energéticas da União Europeia, nomeadamente com as medidas que visam garantir a nossa soberania estratégica […] tal como é, a favor do endurecimento das sanções para pressionar a Rússia a acabar com a invasão", disse a ministra em resposta a repórteres da Reuters.

No entanto, Graça Carvalho recusou-se a comentar especificamente a versão preliminar do 14º pacote de sanções, que precisa ser formalizada pela Comissão Europeia e depois aprovada por todos os Estados-membros no Conselho Europeu.
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Espera-se que o próximo pacote de sanções do bloco proponha pela primeira vez restrições ao gás natural liquefeito (GNL) russo, incluindo uma proibição de transbordos (conhecidos como transhipment) na União Europeia (UE), de acordo com um documento visto pela mídia.
Isso não impediria diretamente as importações de GNL russo para o bloco, mas proibiria a prestação de serviços de recarga pelas instalações da UE para o transbordo de GNL russo para países terceiros.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou nesta quarta-feira (15) que Lisboa tem seguido "obedientemente políticas, ações e retóricas antirrussas", acrescentando que as relações bilaterais russo-portuguesas passam "pela maior crise da sua história contemporânea".
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