Panorama internacional

EUA prendem ucraniano e americana por se infiltrarem em 300 empresas visando receita para Pyongyang

O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) disse que o elaborado esquema – que seria destinado a gerar receitas para a Coreia do Norte – envolveu a infiltração de mais de 300 empresas estadunidenses, incluindo empresas e bancos da Fortune 500, e o roubo das identidades de mais de 60 norte-americanos.
Sputnik
Na quinta-feira (16), promotores dos Estados Unidos anunciaram a prisão de uma norte-americana e de um ucraniano que, segundo eles, ajudaram trabalhadores de TI ligados à Coreia do Norte a se passar por estadunidenses para conseguir empregos remotos em centenas de empresas nos EUA.
Uma acusação apresentada no tribunal federal em Washington na semana passada, e divulgada ontem (16), dizia que acusações foram feitas contra Christina Marie Chapman, 49, de Litchfield Park, Arizona; O ucraniano Aleksandr Didenko, 27, de Kiev; e três outros estrangeiros.
Um comunicado do DOJ afirmou que os acusados tentaram conseguir emprego e acesso a informações em duas agências governamentais do país, embora esses esforços tenham sido "geralmente malsucedidos".
Ao mesmo tempo, a administração Biden divulgou a oferta de US$ 5 milhões (R$ 25,5 milhões) em recompensa para quem der informações sobre o esquema formado.
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O comunicado afirma que Chapman foi presa na quarta-feira (15), enquanto Didenko foi preso em 7 de maio pelas autoridades polonesas a pedido dos Estados Unidos, que buscam sua extradição.
A chefe da Divisão Criminal do DOJ, Nicole Argentieri, disse que os supostos crimes "beneficiaram o governo norte-coreano, proporcionando-lhe um fluxo de receitas e, em alguns casos, informações proprietárias roubadas pelos conspiradores".
"O esquema fraudou empresas dos EUA em uma infinidade de setores, incluindo várias empresas conhecidas da Fortune 500, bancos e outros provedores de serviços financeiros", afirmou Argentieri.
Didenko foi acusado de criar contas falsas em plataformas de busca de empregos de TI dos EUA, vendendo-as a trabalhadores de TI estrangeiros, alguns dos quais o DOJ acreditava ser norte-coreanos. Os funcionários de TI que usavam os serviços de Didenko também trabalhavam com Chapman, relata o departamento.
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O domínio on-line de Didenko, upworksell.com, foi apreendido na quinta-feira (16), e o FBI também executou mandados de busca em "fazendas de laptops" – residências que hospedavam vários laptops para trabalhadores de TI estrangeiros – incluindo uma que Chapman hospedou em sua casa, no Arizona.
Por fim, o comunicado afirma que mandados de busca para quatro residências nos EUA associadas a fazendas de laptops controladas por Didenko foram emitidos no distrito sul da Califórnia, no distrito leste do Tennessee e no distrito leste da Virgínia, e executados entre 8 e 10 de maio.
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