A contrapartida do integrante do grupo israelense é de que um novo plano para uma operação militar na Faixa de Gaza seja adotado até 8 de junho.
"Estamos, agora, em uma encruzilhada fatal. [...] é o momento no qual a liderança do país [Israel] deve ver o panorama geral, identificar riscos e oportunidades, e formular uma estratégia nacional atualizada. Para que possamos lutar da forma correta, o gabinete de guerra deve formular e aprovar até 8 de junho um plano de ação que levará à implementação de seis objetivos estratégicos de importância nacional", disse Gantz durante coletiva de imprensa.
O ministro enfatizou que deixará o governo caso o gabinete não aprove um plano de ação na data especificada.
A ameaça de Gantz de renunciar ao governo de Netanyahu gerou críticas de ministros e apelos à sua destituição do cargo, informou o The Times of Israel.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também está insatisfeito com a atuação de Netanyahu. No início da semana, Gallant criticou o premiê por não ter rejeitado a ideia de uma administração israelense na Faixa de Gaza.
A questão do futuro de Gaza fraturou o gabinete de guerra de Israel, além de ter prejudicado as relações com o maior aliado do país, os Estados Unidos.