Os EUA estão reavaliando os elementos mais rigorosos da proibição do G7 aos diamantes russos após manifestações de desagrado de países da África, lapidadores de diamantes da Índia e joalheiros de Nova York, EUA, informou na sexta-feira (17) a agência britânica Reuters.
As três fontes da Reuters disseram que Washington está perdendo o entusiasmo pela ideia de introduzir um mecanismo de rastreamento de diamantes, estando as discussões sobre o assunto paralisadas, disse um porta-voz da administração de Joe Biden, clarificando que a operação do mecanismo só diria respeito à UE, não aos EUA.
"Precisamos fazer isso de uma maneira que leve em conta as preocupações dos parceiros e produtores africanos, que leve em conta as opiniões dos parceiros indianos e dos parceiros dos Emirados Árabes Unidos", disse o funcionário. Ele acrescentou que também é necessário "garantir que funcione para o setor dos EUA".
As restrições às importações de diamantes da Rússia para os países da UE e do G7 entraram em vigor em 1º de janeiro, e em 1º de março esses países começaram a proibir as importações de diamantes polidos russos tratados em terceiros países.
Para fins de controle, está prevista até setembro a criação de um mecanismo de rastreamento e certificação de diamantes, e o principal papel de executor das sanções foi confiado à Bélgica, onde está localizado o maior centro de comércio e processamento do mundo, na cidade de Antuérpia.