As autoridades ucranianas intensificaram os seus apelos nos últimos dias, uma vez que os militares ucranianos têm encontrado dificuldades para manter posições terrestres em meio ao progresso da Rússia na direção da Carcóvia, diz o jornal.
"Os pedidos da Ucrânia tornaram-se mais urgentes nas últimas semanas, à medida que a Rússia aproveitou os atrasos nos envios de armas norte-americanas e intensificou as operações militares na região de Carcóvia, no nordeste da Ucrânia."
Embora a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, costumasse fornecer a Kiev alguns dados de inteligência, há um tempo vem rejeitando esses pedidos. O porquê, diz a publicação, é que a Casa Branca não quer que seus relatórios sejam utilizados para ataques em territórios russos.
O pedido mais recente de Kiev, contudo, está sendo considerado, informa o New York Times.
As autoridades ucranianas acreditam que mais dados de inteligência em tempo real e mais dados sobre os alvos mais importantes melhorariam a eficiência dos ataques transfronteiriços da Ucrânia.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar e financeira maciça a Kiev desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022. O Kremlin tem alertado consistentemente contra a continuação do fornecimento de armas a Kiev, dizendo que isso levaria a uma nova escalada do conflito.
Em abril de 2022, a Rússia enviou uma nota diplomática a todos os países da OTAN sobre a questão do fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento contendo armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para a Rússia.