Uma publicação do The Wall Street Journal chegou a revelar que Kiev pediu na semana passada aos Estados Unidos para removerem as restrições ao uso de armas norte-americanas contra alvos militares em territórios da Rússia, além de solicitar ajuda para identificar alvos no país que a Ucrânia poderia atacar com os próprios equipamentos.
Ao mesmo tempo, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que os Estados Unidos não ajudaram com relação aos ataques ucranianos à refinaria russa em Tuapse.
"Esta é a maior vantagem que a Rússia possui. Não podemos fazer nada com as armas ocidentais contra seus sistemas, que estão localizados no território russo", afirmou Zelensky.
A Rússia considera que o fornecimento de armas à Ucrânia dificulta a resolução do conflito, além de envolver diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, destacou que qualquer carregamento contendo armamento para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo Lavrov, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não apenas com o fornecimento de armas, mas também com treinamento de pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países. O Kremlin declarou que o envio de armas para a Ucrânia pelo Ocidente não facilita as negociações e terá um efeito negativo.