É o que disse, nesta segunda-feira (20), o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, à Sputnik.
"Eu diria que a situação continua a ser preocupante porque ainda há atividade militar em curso neste momento", cravou em entrevista à agência.
Ele continua: "E tivemos vários episódios [de ataques], um deles me levou novamente ao Conselho de Segurança [...] no mês de abril, houve um conjunto de ataques de drones atingindo diretamente um dos reatores. Portanto, eu descreveria a situação como muito frágil, na verdade, e muito precária".
Zaporozhie sob ataque
Desde o início da operação militar especial russa, a usina nuclear de Zaporozhie está sob a proteção dos militares russos. Para garantir a segurança e evitar uma catástrofe, vários reatores dela foram desligados. No entanto, os militares ucranianos intensificaram o bombardeio da usina nuclear com drones, o que poderia levar a riscos de contaminação.
A Rússia tem feito todos os esforços para evitar ameaças à segurança da usina nuclear de Zaporozhie, disse o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya.