Panorama internacional

Corte de Londres decide a favor de Assange, que poderia contestar decisão de extradição aos EUA

A Corte Real de Justiça de Londres avançou com uma decisão que permitirá ao denunciante do WikiLeaks contestar uma extradição aos Estados Unidos.
Sputnik
A Corte Real de Justiça de Londres, um dos mais altos tribunais da Inglaterra e do País de Gales, decidiu a favor de Julian Assange, após uma audiência que lhe permitirá tentar contestar nos tribunais britânicos a decisão de extraditá-lo para os EUA, relata na segunda-feira (20) a emissora britânica Sky News.
"Julian Assange terá permissão para apelar contra sua extradição para os EUA", informou ela sobre o fundador do WikiLeaks.
Em março, a corte deu ao governo dos EUA três semanas para fornecer garantias suficientes de que o jornalista poderia usar a Primeira Emenda da Constituição dos EUA (que protege a liberdade de expressão) durante seu julgamento no país norte-americano, que ele não seria prejudicado no julgamento por causa de sua cidadania, e que não seria condenado à morte. Em meados de abril, Washington deu essas garantias, mas os defensores de Assange viram indícios de "dubiedade" na resposta.
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O WikiLeaks foi fundado por Assange em 2006, mas ganhou destaque em 2010, quando o denunciante começou a publicar vazamentos em grande escala de informações governamentais confidenciais, especialmente provenientes dos EUA.
Em 2010, foi publicado material secreto no qual se podia constatar que após um ataque lançado em 2007 por um helicóptero militar dos EUA em Bagdá, pelo menos 18 civis morreram. Neste mesmo ano, teve início a publicação de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos.
Assange está detido na prisão de Belmarsh, no sul de Londres, desde que foi preso em 11 de abril de 2019 a pedido de Washington, após sete anos na Embaixada do Equador em Londres por medo de ser extraditado para os Estados Unidos.
O fundador do WikiLeaks é réu em 18 acusações criminais e pode pegar até 175 anos de prisão nos EUA.
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