O projeto faz parte do programa Luz para Todos, do governo federal, e consiste na entrega de kits com painéis fotovoltaicos, inversores, controladores e baterias de lítio às famílias contempladas.
Até 2026, a meta é ampliar o número de beneficiados, cerca de 900 mil pessoas, com a instalação dos equipamentos em 228.287 unidades consumidoras.
De acordo com a pasta, os kits viabilizam o acesso à eletricidade em regiões a que as redes de distribuição não chegam, devido ao difícil acesso.
Em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que esse tipo de estratégia mitiga a pobreza energética com o uso de fontes renováveis do país.
"Se temos sol em abundância em boa parte do Brasil, podemos transformá-la em acesso à energia, inclusão, emprego, renda e dignidade, por meio do Luz para Todos", disse ele.
Até 2026, a meta é beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas com kits solares, destinados a locais de difícil acesso e por meio da extensão da rede de distribuição de energia elétrica.
Ainda segundo o ministério, representantes de entidades do setor elétrico e pesquisadores de Honduras foram a Brasília na semana passada para conhecer o programa e tentar replicar, no próprio país, o modelo utilizado no Brasil.
A visita do grupo de Honduras fez parte do projeto Energia e Luz para a Vida "Yu Raya", uma iniciativa implementada no âmbito do programa de cooperação trilateral entre Brasil, Alemanha e Honduras.
Luz para Todos
Criado em 2003, no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa levou até o momento energia elétrica para 17,3 milhões de pessoas, em 26 estados, segundo o ministério.
O objetivo da iniciativa, segundo o governo, é promover inclusão social, cidadania e qualidade de vida à população por meio do combate à pobreza energética, visando universalizar o acesso à energia elétrica.