"Defesa nula na região de Carcóvia, simplesmente não existente, não há condições, não havia quaisquer pontos de disparo, não havia abrigos subterrâneos, simplesmente não havia nada. Pode-se dizer que nós nos encontramos [com o Exército da Rússia] estando 'de pé'", disse o guarda capturado.
De acordo com ele, a subunidade em que ele serviu chegou às posições avançadas perto da fronteira há pouco mais de um mês. Lá os guardas fronteiriços tiveram de literalmente "cavar buracos para eles próprios" para não ficarem congelados durante as noites.
"Com suas próprias mãos, com suas forças, porque nem sequer nos mostravam mapas, uma vez um guia nos orientou, e pronto. Eles disseram: pessoal, saiam vocês mesmos, aprendam o seu próprio caminho", relatou Sholanki.
Ele acrescentou que todo o trabalho de escavação era conduzido durante condições de tempo adversas, passaram várias semanas dormindo em abrigos inadequados e inundados por água.
Anteriormente, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky descreveu a situação das Forças Armadas da Ucrânia na região de Carcóvia, especialmente na cidade de Volchansk, como extremamente difícil. O Estado-Maior ucraniano também descreveu a situação operacional na região como difícil e reconheceu um "sucesso tático" das tropas russas.
O Ministério da Defesa da Rússia informou previamente que os militares russos do grupo Sever (Norte) haviam avançado profundamente na defesa do inimigo e tomado várias localidades na região de Carcóvia.