"Então explica a desindustrialização do Brasil e o crescimento espetacular que a China teve ao longo dos últimos 40 anos. […] Essa ideia de abertura comercial unilateral é ingênua e insustentável no mundo que estamos vivendo", disse ele durante um anúncio de investimentos ao setor siderúrgico, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.
"Temos que enfrentar esse negacionismo e começar a tomar medidas mais ousadas e corajosas se quisermos reindustrializar este país. Gerar emprego de qualidade, gerar inovação, gerar investimento em tecnologia, porque o Brasil foi um país que, durante 40 anos, o país que mais cresceu no mundo", argumentou ele.
"Estamos iniciando a reversão da desindustrialização de que o Brasil foi vítima. Isso vai se aprofundar se não tivermos uma relação mais criativa entre Estado e mercado. Não é voltar ao modelo anterior. Mas [é termos] um Estado que induz, um Estado que seja parceiro, que ajude a financiar e ajude a defender o setor produtivo, porque o protecionismo está por toda a parte", completou.