"Hoje [sexta-feira] ele foi levado para a fronteira com a Rússia no posto de controle de Kybartai. Após a conclusão de todas as formalidades, ele foi expulso para a Rússia", afirmou a agência de notícias lituana ELTA.
Segundo a publicação, Vodo trabalha como jornalista no país desde 1989, e desde 1993 consegue atualizar sua documentação para residir na Lituânia. Contudo, o seu último visto, válido até 2027, foi cancelado em março quando o Departamento de Segurança de Estado, agência de Inteligência do país, decidiu que Vodo representa uma ameaça à segurança nacional da Lituânia.
Em 15 de maio, o tribunal emitiu uma ordem definitiva de deportação para Vodo, não aceitando seu argumento de que ele tem que cuidar de sua mãe idosa que vive na Lituânia.
Na Lituânia, nos Países Bálticos e em demais países europeus a retórica de russofobia tem crescido, sendo usada para justificar gastos em defesa e vigilância, além de atos de ódio contra as populações de língua russa dos países.