Panorama internacional

MRE russo: OTAN está criando rede de laboratórios cibernéticos ao longo das fronteiras da Rússia

A OTAN está formando uma rede de laboratórios cibernéticos ao longo do perímetro das fronteiras da Rússia, informou o representante do presidente russo para cooperação internacional em segurança da informação.
Sputnik
O representante, Artur Lyukmanov, que também é diretor do Departamento de Segurança Internacional da Informação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse em entrevista à Sputnik que a rede está sendo formada nas fronteiras russas com a Estônia, Letônia, Finlândia e Romênia.

"Não é segredo que a aliança está formando uma rede completa de laboratórios cibernéticos ao longo do perímetro das fronteiras russas na Estônia, Letônia, Finlândia, Romênia e, no futuro, na Geórgia e na Moldávia. Sob os auspícios do Pentágono, estão sendo realizados de forma sistemática exercícios cibernéticos [os exercícios Cyber ​​Flag terminaram recentemente nos EUA], durante os quais são testados cenários de confronto conosco na esfera digital", disse a autoridade, neste sábado (25).

O diretor acrescentou que unidades inteiras dos serviços de segurança e das forças armadas ocidentais foram enviadas para Kiev.
"Washington pratica há muito tempo métodos de guerra híbrida contra a Rússia na esfera da informação. A Ucrânia é usada como principal campo de treino, cujos hackers, incluindo os do muito elogiado 'exército de TI', realizam atos de sabotagem eletrônica sob a estreita tutela dos supervisores da OTAN", afirmou Lyukmanov.
O exercício Cyber ​​Flag deste ano aconteceu de 12 a 18 de maio. O exercício foi organizado pelo Comando Cibernético dos Estados Unidos (USCYBERCOM, na sigla em inglês) na Base Conjunta de Suffolk, Virgínia.
Além de treinar equipes de proteção cibernética norte-americanas, os operadores virtuais de 18 aliados e parceiros da OTAN treinaram as suas competências e melhoraram os seus conhecimentos na deteção de ameaças cibernéticas e na identificação de soluções para proteger redes, afirmou uma nota do Exército da Finlândia.
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