"Israel não se preocupa com o mundo, age como se estivesse acima da lei porque a administração dos Estados Unidos está a protegê-lo contra punições. O mundo ainda não está preparado para parar o nosso massacre às mãos dos israelenses", disse Shaban Abdel-Raouf, palestino que teve que se deslocar quatro vezes por causa da ofensiva, entrevistado pela Reuters.
"Os massacres só estão aumentando. Eles não deveriam dizer uma coisa, enquanto a ação é algo diferente. Queremos que essas decisões sejam implementadas no terreno", afirmou Salwa al-Masri, que fugiu de sua casa no norte de Gaza no início da guerra, enquanto preparava uma refeição em uma fogueira do lado de fora de uma tenda em Deir al-Balah.
"Maçãs, bananas, frango e queijo, muitas coisas estragaram, algumas coisas foram devolvidas e estão sendo vendidas por um quarto do preço. Lamento dizer que as cebolas que carregamos serão, na melhor das hipóteses, comidas por animais por causa dos vermes que contêm", afirmou.