Durante as primárias republicanas, Nikki Haley foi uma das rivais mais persistentes de Trump em busca de sua própria nomeação como candidata à presidência dos Estados Unidos.
Haley, que criticou bastante o ex-presidente, só abandonou a corrida eleitoral em março deste ano, mas os eleitores das primárias continuam votando na pré-candidata.
A antiga governadora do estado de Carolina do Sul e embaixadora dos EUA na ONU sob a presidência Trump afirmou então que não se candidataria a cargos oficiais e pretendia aproveitar a vida de "cidadã privada".
A ideia dos congressistas é de que a presença de Haley conquista o voto dos republicanos mais moderados, que até então tem se mostrado relutantes em apoiar o ex-presidente Donald Trump.
"Eleitores nas primárias ainda estão votando em Nikki Haley. Acredito que precisamos focar nesse grupo. Espero que possamos conseguir um vice-presidente que ganhe o apoio deles", disse o senador Roger Marshall ao Politico.
Contudo, conforme os pedidos dos republicanos aumentam, Haley afirmou nesta semana que vai votar em Trump, enquanto este disse que está aberto em recebê-la em seu time.
Ao contrário de Trump, que ainda mantém um mistério, o seu rival e atual presidente democrata Joe Biden anunciou que concorrerá a reeleição juntamente com a atual vice-presidente, Kamala Harris.