A acusação de corrupção contra a presidente peruana Dina Boluarte pode levar à sua destituição em um momento de certa instabilidade política no país sul-americano.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro Gustavo Adrianzen ridicularizou a denúncia, classificando-a de perseguição "indevida, inconstitucional e ilegal", em comentários feitos à emissora local Canal N, acrescentando ainda que a presidente não se distrairá com "ruído político".
Boluarte já enfrentou a convocação para depoimentos e buscas policiais pelo uso de vários relógios Rolex e outras joias que parecem estar em desacordo com o seu modesto salário público.
Ela nega qualquer irregularidade no caso, argumentando que os bens de luxo lhe foram emprestados por um governador local.
Esta já é a segunda queixa constitucional enfrentada por Boluarte durante a sua administração de menos de dois anos.
Em novembro de 2023, o procurador-geral apresentou uma queixa contra a presidente pela forma como lidou com a agitação social mortal após a destituição do seu antecessor.